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sexta-feira, 10 de setembro de 2010

1º Congresso Brasileiro de Fisioterapia Neurofuncional


Prezados colegas,


É com imensa satisfação que informamos aos colegas sobre a iminente realização do 1º Congresso Brasileiro de Fisioterapia Neurofuncional – I COBRAFIN. O referido evento dar-se-á nos dias 26 a 28 de novembro do corrente ano na cidade de Petrópolis, no Rio de Janeiro.

Convidamos todos os senhores, portanto, a conhecer o site do I COBRAFIN: www.cobrafin.com.br

Trata-se de iniciativa pioneira há muito sonhada pelos fisioterapeutas brasileiros que trabalham na área neurofuncional.

Este Congresso está sendo conduzido pela Diretoria da ABRAFIN em um esforço de honrar os compromissos assumidos em sua Assembléia de Fundação realizada em 16/10/2009 durante o XVIII Congresso Brasileiro de Fisioterapia.

O evento encontra-se em fase adiantada de organização, já tendo, nesse processo, conquistado o apoio de importantes órgãos de fomento como a FAPERJ e o CNPq, bem como a parceria com o departamento de neurologia da American Physical Therapy Association (APTA).

Graças a isso, os 4 melhores resumos do I COBRAFIN serão publicados no Journal of Neurologic Physical Therapy, oferecendo aos pesquisadores brasileiros uma oportunidade de divulgar seu trabalho em uma revista científica internacional de alto impacto.

É com a força e determinação de cada um que construiremos uma associação forte, capaz de fazer a diferença na Fisioterapia Neurofuncional Brasileira. Contamos então com a sua ajuda na divulgação do Congresso!

A ABRAFIN, após ter divulgado manifesto apoiando a MOBILIZAÇÃO NACIONAL PELA DIGNIDADE DA FISIOTERAPIA, marcou presença in loco no dia 25/11/2009 em Brasília, onde participou da I Conferência Nacional da Fisioterapia e da Terapia Ocupacional em Defesa da Dignidade Humana e da Saúde da População promovida pelo Sistema COFFITO/CREFITOS, em Brasília/DF


Fonte: http://www.abrafin.org.br/

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

O que é Fisioterapia Neurofuncional????

      A Fisioterapia Neurofuncional, como é chamada nos dias de hoje, é bastante difundida em nosso meio e surgiu no fim da década de 40 com alguns pesquisadores como Rood, Kabat e Knott, Brunnstrom e Bobath.


     Antigamente, baseava-se apenas em informações empíricas e experiências clínicas. Entretanto, atua hoje com base nos conceitos neurofisiológicos obtidos após condutas bem sucedidas, pesquisas intensas e árduo trabalho, direcionando-se o tratamento para a recuperação funcional mais rápida possível para o paciente seja ele pediátrico, adulto ou geriátrico.

     No Brasil, por muito tempo, pacientes neurológicos eram tratados com técnicas de cinesioterapia tradicional ou eram tratados em grandes ginásios através de mecanoterapia, da mesma forma que os pacientes ortopédicos. Esta abordagem foi também muito empregada em pacientes com lesão neurológica periférica, como as crianças portadoras de poliomielite.

     Hoje, com as modernas técnicas e com o aprimoramento constante dos profissionais com cursos de aperfeiçoamento, essa área da fisioterapia obtém grandes resultados.

     A fisioterapia neurofuncional compartilha desse aprimoramento e pode minimizar as deficiências advindas das doenças que acometem o sistema nervoso como: Paralisia Cerebral, Esclerose Múltipla, Acidente Vascular Encefálico (derrame cerebral) dentre outras.

     A reabilitação tem como intuito restaurar a identidade pessoal e social dos pacientes que sofreram lesões no córtex, tronco cerebral, medula espinhal, nervo periférico, junção neuromuscular e no músculo, buscando o bem estar físico e emocional do indivíduo.

     O tratamento é globalizado e tem como objetivos principais:

  • Prevenir deformidades, orientar a família e o paciente seja ele adulto ou criança;
  • Normalizar o tônus postural;
  • Melhorar habilidades cognitivas e de memória;
  • Reintegrar o paciente a sociedade;
  • Diminuir padrões patológicos;
  • Prevenir instalação de doenças pulmonares ou qualquer outra intercorrência;
  • Manter ou aumentar a amplitude de movimentos;
  • Reduzir a espasticidade;
  • Estimular as atividades de vida diária, a alimentação, o retreinamento da bexiga e intestinos, a exploração vocacional e de lazer;
  • Otimizar a qualidade de vida do paciente;
     Diversas são as patologias neurológicas que podem ser tratadas pela fisioterapia. Dentre elas, discorreremos sobre as mais comuns:

Hemiplegia: Ocorre geralmente após um acidente vascular encefálico (Derrame Cerebral) onde o individuo geralmente fica com um lado do corpo paralisado.

Tratamento Fisioterápico: A reabilitação na hemiplegia é iniciada logo após o acidente vascular para fazer com que o paciente saia da cama e consiga realizar suas atividades mais independentemente possível.

     A participação ativa do paciente é fundamental com o fisioterapeuta, para que ele possa aprender a controlar sua musculatura e movimentos anormais.

Doença de Parkinson: O paciente apresenta: tremor, bradicinesia (lentidão dos movimentos), rigidez muscular, alterações posturais e quedas freqüentes.

Tratamento Fisioterápico: O principal objetivo nesta patologia é trabalhar alongamento para melhorar amplitude do movimento, alinhar e melhorar a postura, treinar a marcha (com oscilação dos membros superiores), estimular reações de equilíbrio, treinar sentar e levantar de cadeiras, extensão e rotação do tronco. Os exercícios específicos e regulares são de fundamental importância para manter o paciente forte, flexível e funcional.

Polineuropatia: Refere-se aos obstáculos em que os nervos periféricos são afetados por um ou mais processos patológicos, levando-os a incapacidade motora.

Tratamento Fisioterápico: Na polineuropatia iniciaremos com cuidados respiratórios, controle de dor, fortalecimento muscular, treino de equilíbrio e adaptações às possíveis incapacidades do paciente.

Traumatismo Craniano: Depois de algum trauma, o cérebro quando lesado pode levar o paciente ao coma, déficits físicos e incapacidade.

Tratamento Fisioterápico: A prevenção de contraturas, a manutenção da função respiratória, a diminuição da elasticidade, a melhora da amplitude de movimento, a normalização de movimento e do tônus postural e o reforço das habilidades remanescentes serão as prioridades neste caso.

Paralisia cerebral: O paciente, em geral pediátrico, apresenta variações no tônus, problemas na coordenação da postura e nos movimentos. Suas atividades são baseadas no uso da mobilidade anormal, tornando-se cada vez mais limitadas.

Tratamento Fisioterápico: Usaremos aqui o desenvolvimento dos padrões de coordenação de movimento da criança normal. Facilitaremos o movimento combinado com inibição em situações funcionais em sua vida diária. Através dessas atividades, a criança tem a experiência de sensação de um movimento.

     Vale acrescentar que os métodos de fisioterapia são cada vez mais valorizados pelos pacientes e por profissionais de saúde em geral. Na prática, a Fisioterapia Neurofuncional é aplicada com base em vários dos métodos de tratamento. É comum que o fisioterapeuta selecione técnicas específicas de diversos métodos de tratamento aplicando-as de acordo com as necessidades de seus pacientes.

     Também se observa um enorme grau de liberdade criativa baseado nos conceitos gerais de cada método e na competência e profissionalismo de cada fisioterapeuta. Considerando-se que, seja qual for o método, o objetivo geral é promover o aprendizado ou reaprendizado motor desenvolvendo nos pacientes a capacidade de executar atividades motoras o mais próximo possível do normal.

     De qualquer forma, não se pode esquecer que um fisioterapeuta sensível, capaz de estabelecer uma boa relação terapeuta X paciente, pode operar milagres no processo de recuperação de seu doente neurológico!

Fonte: IgFisio.com.br

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Somos alunas de Fisioterapia da Universidade Filadélfia de Londrina (UniFil) e criamos este blog com o intuito de informá-los um pouquinho sobre a Fisioterapia Neurofuncional.